terça-feira, 25 de março de 2014

Encantos da Morte



Sozinha,
Em meio a escuridão,
Iluminada pela luz da lua
E vestida pela névoa,
Sinto como nunca senti.
Ouço o que nunca ouvi.
E os meus olhos guardam para si o segredo visto.
A nostalgia me embala
E sou entregue aos braços da morte.
Tão fortes e envolventes,
Difíceis de desvencilhar.
E ao mesmo tempo
Tão quentes e aconchegantes,
Que não quero mais voltar.
Não quero mais mentiras.
Não quero mais ilusões.
Cansei de viver.
Agora quero ceder.
Ceder aos encantos da morte,
Promessas que vão se cumprir.
De minha casa,
O vale da morte,
Nunca mais irei sair.

                                                       (Stephane Oliveira)

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